Duas mulheres foram flagradas no último final de semana tentando ingressar com itens proibidos na Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara”, que integra o Complexo Penal de Presidente Bernardes. As apreensões ocorreram durante os procedimentos de revista realizados por agentes de segurança penitenciária, como parte do protocolo de fiscalização de visitantes.
Durante a inspeção minuciosa dos produtos levados por uma visitante ao seu companheiro preso, foi localizado um telefone celular oculto entre os mantimentos. O aparelho foi imediatamente apreendido, e a visitante, impedida de prosseguir com a visita.
No mesmo dia, outra mulher foi submetida ao escâner corporal, equipamento utilizado para detecção de objetos ocultos. A imagem revelou uma anormalidade na região da cintura, o que despertou a atenção dos servidores. Ao ser questionada, a visitante confessou, espontaneamente, estar portando entorpecentes. Ela retirou do cós da calça um invólucro contendo uma substância de cor esverdeada, com características semelhantes à maconha.
Ambos os casos foram comunicados à Polícia Militar, que esteve no local para registrar os Boletins de Ocorrência e conduzir as envolvidas até a delegacia, onde foram realizados os procedimentos legais cabíveis. O material apreendido também foi encaminhado à perícia técnica para análise.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) reforçou que mantém rígido controle e fiscalização nas unidades prisionais do Estado, e que atos como esses, quando identificados, são tratados com rigor, seguindo os trâmites legais e administrativos. As visitantes devem ser suspensas do rol de visitas, conforme prevê a legislação vigente.
Mãe de detento tenta entrar com droga em chinelos
Também no sábado (19), na Penitenciária de Dracena, a mãe de um preso foi flagrada tentando introduzir entorpecente na unidade prisional durante o horário de visitas. Policiais penais encontraram uma porção da substância ilícita escondida dentro de um par de chinelos que seriam entregues ao filho.
A droga foi apreendida e a mulher impedida de prosseguir com a visita. O caso foi registrado por meio de Boletim de Ocorrência, e o estabelecimento penal instaurou um procedimento interno para apuração dos fatos e aplicação das medidas administrativas cabíveis.